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Memorial
Virtual V1

Projeto 5
De Post-its a StartUp

Projeto 5 foi o primeiro nome dado ao V1. Antes mesmo de sabermos onde queríamos ir, já nos foi dado esse nome. E ele conta muito sobre a gente.
Surgimos a partir de um projeto, desenvolvido a várias mãos.

Na verdade, nossa história começa muito antes de sermos um projeto. E “quem nos conhece sabe”....
Nascemos em um Grupo que respira inovação, abraça as mudanças e encoraja todas as iniciativas decrescimento e desenvolvimento, seja de processos, projetos ou negócios por inteiro.

Tivemos o apoio de pessoas que abraçaram o Projeto 5 e apostaram suas chas em nosso sucesso. Foram muitos altos e baixos. Alguns saindo, muitos outros permanecendo... E todos construindo história.
Crescemos e nos desenvolvemos de forma exponencial. Ainda não chegamos lá, e tudo bem. A meta não é chegar lá.

É nunca parar!
Este memorial tem como objetivo mostrar todas as sementes plantadas no V1, por centenas de pessoas que construíram e constroem conosco oque somos e o que seremos.

Esperamos que você sinta toda força envolvida no processo de criar e desenvolver o V1.

Seja bem-vindo(a),
somos V1

Surge o problema

O Grupo Águia Branca sempre curtiu trazer coisas novas. O Décio Chieppe, que era o líder, motivava os gestores a pensar em ideias diferentes, criando uma cultura de inovação.

Em 2014, ele fez um curso na França e, quando voltou em 2015 como presidente, percebeu que estávamos ficando para trás em tecnologia. Isso o fez querer trazer mais ideias e ações inovadoras para o grupo. Nos anos seguintes, rolou o Programa Inspire 2016, que deu um gás nas ideias inovadoras dos funcionários do Grupo Águia Branca.

O Projeto 5 surgiu nesse momento, com direito a sabatina da diretoria do GAB. A proposta foi apresentar uma solução para um problema real em nossos negócios.

Na gestão operacional de um contrato da Vix Logística, notamos que os clientes preferiam pagamento por demanda, evitando contratos extensos com custos elevados e ociosidade. Para evitar a perda de espaço de mercado, ação era necessária.

Se formos perder mercado, que seja para nós mesmos!

Qual era o problema? Alguns dos nossos maiores contratos estavam vendo surgir no mercado a prestação de serviços de mobilidade onde se pagava de acordo com a demanda. E nosso negócio funcionava com contratos fechados, já prevendo um número de carros - independente da possível ociosidade.

Em uma iniciativa do Grupo, através do programa Inspire, o Grupo 2 desenvolveu algumas soluções inovadoras para nossos serviços. E entre elas estava a que conquistaria esse mercado.
Vocês já ouviram que a melhor forma de ter sucesso em um negócio é oferecendo uma solução para o problema do cliente? Esse direcionamento possibilitou o surgimento de novas ideias, inclusive a de oferecer o serviço de mobilidade sob demanda para empresas.
“Como desenvolver novos modelos de negócio?”
Essa foi a pergunta norteadora. Os grupos de trabalho tinham como objetivo diversificar atividades, gerando novas formas de operar, gerando novas receitas.
O Grupo 2 (somos apegados a números) foi o berço das primeiras ideias. Era formado por Alexandro Klippel, Gilberto Rosa, Simone Portela, Ewerton Pessotti, Janderson Lage, Bruno Chieppe, Dimitrius Malta, Tibério Cézar,Felipe Sodré, Júlio Simão dos Santos, Draiton Boldrini e André Chieppe. Todas essas pessoas eram mentoradas por Elias Alves da Silva. Cada um desses profissionais atuava em um setor do Grupo e contribuíram com suas experiências profissionais, além de se permitirem ousar e acender uma fagulha, mais tarde incendiada até se tornar o melhor transporte por app do Brasil.

Para sermos mais exatos, esse grupo apresentou quatro
oportunidades de negócios. Entre elas, estava a que se tornaria oV1 Viagem (Oportunidade 3, como dissemos, números), e
também contava com uma proposta do que passamos a oferecer
algum tempo depois, o chamado Pool Digital.

A ideia apresentada era de fornecer serviços diferenciados de transporte individual, utilizando-se de tecnologia móvel(smartphones) e atender empresas e pessoas físicas cadastradas. Essa ideia foi apresentada no dia 12 de Agosto de 2016. Alguns meses depois esse tema entraria em pauta novamente, desta vez para colocar em prática. Isso você vai ver mais para frente.

Grupo inovador, é hora de ir além

Esse é o ano que o V1 começa a ganhar forma e conteúdo. Mas antes de tudo acontecer, precisamos contar um pouco sobre essa cultura de inovação tão forte que levou funcionários estabelecidos no mercado a se permitirem arriscar em um novo negócio, criando-o do zero

A inovação com foco em negócios sustentáveis.

Os primeiros passos para a materialização da inovação foram dados por cerca de 20 gestores do GAB, em uma viagem ao Vale do Silício em Maio. O que 3 a 4 anos de um curso ensinam, foi aprendido em apenas uma viagem. Foram diversos encontros com grandes nomes da inovação mundial, visitas em empresas internacionalmente renomadas. Um desses nomes foi Tim Brown, criador da metodologia Design Thinking¹.

A volta dessa viagem trouxe a ideia de criar um laboratório específico para desenvolver todos os projetos criados pelos colaboradores. Foram diversos processos de capacitação e até mesmo prêmios, onde os funcionários puderam compartilhar projetos inovadores. Foi assim que se iniciou a elaboração dos vários projetos que desencadearam em novos negócios, processos e produtos.
O Vix Labs foi criado. O resultado da viagem ao Vale do Silício, materializado em um ambiente que respira inovação. O laboratório foi preparado para que as pessoas possam criar e desenvolver boas ideias. O objetivo principal éter ideias. Sem limites, sem objeções. Uma proposta curiosa e que vai contra a essência de todo negócio, que é gerar resultados. Mas foi assim que mais de 10 projetos surgiram.
A criação de um laboratório de inovação, destinado a criar, estimular e desenvolver ideias, foi um grande passo para o GAB.
Janc Lage, CTIO do Grupo Águia Branca, fez parte do Time que viajou para o Vale do Silício e foi parte fundamental no fortalecimento da cultura inovadora, sendo materializada através do Vix Labs.

Raphael Sbardelotti fazia parte da área de tecnologia do GAB e foi um dos apoiadores do incentivo à inovação, estando à frente do VixLabs, ao lado de Leonardo Ballestrassi. O pensamento estratégico envolvia a aptidão em tecnologia de um e a experiência operacional de outro.
O Projeto 5 foi um dos primeiros projetos, que apresentou uma necessidade percebida no ano anterior e passou a fazer parte da rotina de desenvolvimento da solução. O 1º projeto bem sucedido do Vix Labs, precisou de um Time multidisciplinar para discussões, planejamentos e post-its. Esse Time já abraçava o sentimento de inconformismo e de busca por uma solução além do padrão.
Oficialmente, estiveram envolvidos Leonardo Martins Ballestrassi, Alexandro Klippel Krebel, Adriana Denadai, Ana Silvia Calegari, Bruno Bortolotti Marinho, Bruno Pretti Chieppe, Ciro Ferreira da Rocha, Cláudio Henrique Pagel, Débora Abade, Fredson de Souza Bastos, Gilberto Vieira da Rosa Junior, Letícia Amorim de Amaral Ruggiero, Luzimere Junqueira,, Júlio Simão dos Santos, Raphael Leitão Sbardelotti, Raul Krohling.
Esses foram os 16 integrantes que colocaram no papel os próximos passos da Oportunidade 3, apresentada pelo antigo Grupo 2. A missão de seguir coma ideia passou a ser do grupo que compunha o Projeto 5.

E nasce um aplicativo!

Solução em mobilidade na palma da mão. Foram muitas discussões. Planilhas e mais planilhas, calculando a viabilidade e buscando as melhores condições. Nesse momento, o projeto passou a ser dedicado em oferecer a solução apenas para Pessoa Jurídica. Principal mente porque as escolhas deveriam ser feitas com base na real possibilidade de colocar o projeto em prática.

Imagine só, uma empresa com quase 50 anos de tradição em negócios com empresas (o chamado B2B), aceitar de pronto abrir um novo negócio direcionado para a pessoa física, ampliando centenas de vezes a complexidade e milhares de vezes as dores de cabeça. Sejamos honestos, o chamado B2C é bastante complicado e cheio de variáveis.
O primeiro plano foi desenvolver um serviço de altíssima qualidade para empresas, mas a cultura de inovação tem dessas coisas. Ainda não é hora de falar do futuro… Vamos relembrar o período de planejamento e prototipação.

Um detalhe importante. Aquele time de 16 pessoas não estava 100% dedicado ao nascimento do V1. Todos ainda desempenhavam suas funções oficiais e dividiam suas horas com o Projeto 5. As finanças, a operação, os investimentos e tudo que fosse necessário para construir um negócio sólido, estava sendo executado
Mas para desenvolver um app, não bastava ter tantos especialistas em logística. Era preciso encontrar o desenvolvedor do aplicativo. E por estarmos muito bem amparados (VixLogística é o nosso berço), o grupo buscou parceiros que acreditassem no projeto e aceitassem o desafio de desenvolver um app de mobilidade urbana.
Como o movimento de criar uma startup do zero era inédito, foram necessários diversos investidores no projeto. O aporte financeiro foi um dos investimentos mais fortes, mas foi preciso vender a ideia para toda alta gestão.
Janc foi um grande nome na venda desse projeto, apresentando as grandes possibilidades em nível de tecnologia que seria possível alcançar com o investimento no Projeto 5. Podemos contar que, nos bastidores, Kaumer foi convencido pelos ótimos argumentos de Janc, inclusive em relação ao investimento inicial do futuro V1.
Proposta aprovada. Vamos dar início ao desenvolvimento do primeiro aplicativo desenvolvido no Vix Labs. É hora de montar o mínimo viável. Mínimo de recurso, máximo de dedicação e muitas expectativas de todos os lados
A Globalsys nos abraçou desde o início. Wallace Lovato e seu Time aceitaram o desafio de executar o Projeto 5. Não demorou muito até que boa parte da Globalsys dedicasse 100% do seu tempo para desenvolver o V1.
Os primeiros dias eram com pesquisas, desenhos. Dias que passaram rápido e mudaram para horas e horas de desenvolvimento. Cada código programado deveria atender a necessidade do cliente, possibilitar o controle da empresa e tudo isso tinha que ser feito o mais rápido possível.

A Global (já apresentada a vocês como Globalsys), foi crescendo junto com o Projeto 5.Na medida que os desenvolvedores testavam(e não foram poucos testes), encontravam-se mais problemas e barreiras. Escola ao vivo. Podemos dizer que o aprendizado foi gigante ao longo dos dias. Tudo exigia muita dedicação e pesquisa.
A tecnologia era um braço do negócio, o outro era toda a gestão do negócio. Leonardo Ballestrassi, que já havia acompanhado o projeto desde os primeiros momentos, foi indicado para seguir com a Startup e aceitou o desafio.

E como ninguém consegue fazer tudo sozinho, menos ainda um serviço de transporte por app, Neroilde Gomes, conhecido como Neri, foi o primeiro convidado(há quem diga que foi convocado) para compor o TimeV1.
Com sua experiência operacional e seu perfil de dedicação, foi a escolha certa para completar o Time que tiraria o Projeto 5 do papel! Neri e Léo desenvolveram a operação, ajustando cada processo diariamente para fazer tudo dar certo. Foram muitos erros e acertos. Nenhum projeto nasce redondo. E se esperássemos a perfeição, o V1 não nasceria nunca.

O Projeto 5 foi ganhando corpo e, com a colaboração de todos os envolvidos, chegou a hora de prototipar. Iniciamos com cerca de 12 carros e 17 motoristas, realizando testes, melhorias e muitos avanços operacionais, com pouca gente, mas muita vontade de fazer o V1 brilhar. Foram mais de 5 mil testes antes de colocar o Projeto 5 nas ruas. Simulações eram feitas diariamente em diversos aparelhos celulares.
Uma observação: É incrível como não dá para pensar em todos os detalhes antes de colocar a mão na massa.
Como ainda não era 100% garantido que o negócio daria certo, não envolvemos muitas pessoas. Raphael Sbardelotti, Leonardo Ballestrassi e Neroilde Gomes seguiram apoiando o projeto no que fosse necessário, cada um lidando com o que tinha mais aptidão.

E precisamos reforçar isso: Mais do que explorar as áreas que já tinham conhecimento, eles e todos os outros funcionários que vieram a fazer parte do time, aproveitaram para aprender e desenvolveram o Projeto como um todo.
A Vix Logística fez e faz parte da nossa história desde o início. Em 2017, além de nos ceder espaço físico para desenvolvermos o projeto, muitos setores colaboraram na gestão administrativa e financeira do Projeto 5. Sem sabermos qual seria o futuro, não era possível absorvermos toda estrutura necessária para o funcionamento de uma empresa.

Neste momento, eram apenas Leonardo, Neri, Raphael a Globalsys e o apoio da Vix. Startups são assim. E não foi diferente com a gente. Muito trabalho, muitas expectativas e pouco recurso. Mas a cada mês que passava, cada teste realizado, as projeções aumentavam e era preciso aumentar o Time.
Para um negócio crescer, ele precisa de clientes. Qualquer negócio. E Marcos Uvo foi mais um personagem que abraçou o desafio de fazer o V1 se tornar realidade, vendendo o projeto, porta a porta, para toda e qualquer empresa que apresentasse a necessidade de mobilidade urbana com qualidade.

Depois de muita sola de sapato gasta, os chamados foram surgindo. Apenas para Pessoa Jurídica, através de contratos, seguindo a linha Vix de atendimento. Alista de contatos era formada pelos guias das maiores empresas do Estado, além da pasta de clientes da Vix.
Já lidávamos com gigantes desde o início. O caminho era promissor, mas não era possível jogar todas as cartas de uma vez. Até porque os números precisavam provar o que já estava no coração de todos os envolvidos.

O cuidado maior com a operação foi necessário. Os motoristas já estavam indo às ruas e o projeto já era uma realidade. Realidade essa que tomou forma e uma pessoa cuidando de toda operação já não era mais possível
Surgia então o cargo de motorista líder, profissional que acompanhava as demandas internas de todos os motoristas. Carros limpos, abastecidos e revisados. Essa era sua missão. Esse processo garantia maior celeridade ao processo de entrada e saída do turno, e já preparava o processo para comportar o atendimento 24h por dia.

De uma sala que mal comportava 3 pessoas, fomos para uma outra que não caberia muito mais que isso, mas que permitiu maior contato entre os setores da empresa.
Chegava mais gente, mais carros, mais trabalho. A alta diretoria acreditava no sucesso do negócio e não censurava o crescimento da operação, mesmo estando, aparentemente, ainda em fase embrionária.

O sucesso era certo? Claro. Mas tivemos muitos momentos de dúvidas. E para cada investimento, mais incertezas surgiam. E esse é o padrão de uma startup. Fazia parte do processo.

Se você perguntar ao Time que está presente desde o início se eles tiveram medo do V1 dar errado, 100% deles dirão que sim! O que também tem em comum entre todos eles, é que esse medo os motivava. A paixão por inovar, o desejo de fazer dar certo era muito maior e, no que dependesse deles (o que quer que fosse necessário), oV1 deslancharia.

E deslanchou

A paixão pelo projeto crescia a cada dia nos corações da grande equipe de 3 pessoas. Já comentamos sobre a atenção 24h por dia no projeto? Mesmo com funcionamento em horário administrativo (que após fechamento do primeiro contato PJ, migrou para 24h), os processos de testes, desenvolvimento, aprendizagem e atualização aconteceram a toda e qualquer hora.
E esse sentimento seguia no coração da alta diretoria. Fazer a mesma coisa por muitos anos pode trazer estabilidade. Mas o frio na barriga de conhecer o novo, experimentar outras possibilidades e arriscar (dentro de uma margem aceitável) é o que move todo Grupo.

O mundo está em constante mudança, não existe mais estabilidade em nenhum lugar. O V1 é um recorte do que é criado todos os dias, em todos os cantos do mundo. Para seguirmos na frente, precisamos ousar com frequência e constância.
E todo GAB apoiou esse movimento. Empresas do Grupo abraçavam a proposta e testavam conosco o uso do serviço. Ainda não existia foco no faturamento, porque o serviço precisava ser “redondo” e o aplicativo ainda estava sendo aperfeiçoado.

O primeiro contrato oficial do V1, onde começamos a pensar em $$$, foi com uma grande empresa, que necessitava de uma escala de atendimento fora do usual. Tudo que foi pensado precisou de uma adaptação. Por que não? Flexibilidade é tudo nesse mercado!
Foi o momento em que o Projeto 5 se tornou o V1. Já não era mais possível vender o negócio com a cara da Vix, sendo que o negócio já possuía uma identidade própria. Numa segunda-feira de outubro(dia 02 para ser mais exato), o nome V1 foi aprovado pela Diretoria e é pulverizado pelo Grupo.

Sejamos honestos, quem quer crescer, não pode continuar com nome de Projeto (zero preconceito, temos muito orgulho das nossas raízes, inclusive esse é o nome dado ao memorial em homenagem ao V1). O significado de V1, você pode ver na área A Marca. Um spoiler é que diz tudo sobre nós. O tal do “pensar grande” fez diferença no início da nossa trajetória.
A startup de 3 pessoas recebeu Jéssica Chieppe, para fortalecera equipe na operação. Ela sai do Vix Labs para dar todo apoio necessário. Foi um período de aprendizado para todos. Operação consome atenção 24 horas por dia. Seja pela rotina da demanda (agradecemos o crescimento das demandas), ou pelas ocorrências e atualizações de processos que são comuns em negócios que estão começando.

A tão aclamada Programação foi inaugurada oficialmente, comum programador de olho no mapa. Mobilidade urbana envolve logística e precisa do fator humano para analisar as instabilidades e alterações atípicas
O olhar para a gestão administrativa começou a surgir. Afinal, contratos eram fechados, valores eram recebidos e pagos, e era preciso abraçar essas atividades. Somos muito privilegiados de termos a Vix como parceira (até hoje), mas para um bom negócio dar certo, ele precisa poder gerenciar seus processos. E a cada investimento, encontrávamos barreiras burocráticas que precisavam ser ultrapassadas.

Desafio abraçado, fomos pegando maiores responsabilidades, estruturando melhor nossa operação, aprimorando a tecnologia do app e, aos poucos, foi chegando apoio para montar uma empresa de verdade, nada de falar em protótipo.

Apeguem-se a esse fato: 2017 foi construído por poucas pessoas que fizeram ”milagres” com o que tinham, para colocar o V1 nas ruas e atendendo dezenas de clientes
Nagila Isa chegou com tudo no negócio. Aparentemente já contamos muita história, mas isso é só o início. E para esse início, ainda conseguimos citar nomes. Ao decorrer da nossa trajetória, não será possível contar de todos os envolvidos.

De protótipo à oficialização do V1 nas ruas

O ano de 2017 foi repleto de desafios. Testes e mais testes para deixar o app preparado para receber clientes de verdade. Noites sem dormir, feedbacks constantes de usuários (funcionários do Grupo Águia Branca, Universidades, Clínicas, Advocacias e vários outros setores do mercado), bugs e mais bugs para descobrir a forma correta de desenvolver um app de mobilidade urbana.

Imagine o quanto de prejuízo, ou melhor, de investimento, foi necessário para chegar no ponto ideal para lançar ao mercado. Projetos de Design Thinking são assim. E mentes visionárias como as de Kaumer, Décio e Patrícia Chieppe proporcionaram todo esse movimento.
A missão era gigante. Maior ainda era a de montar um time ideal para abraçar toda essa “loucura”. Até porque são as pessoas que realizam, transformam e desenvolvem qualquer projeto. E para abraçar o nosso, era preciso entender o tamanho do desafio: Dedicação total, pouco ou nenhum processo, metas altas, investimentos maiores ainda e o risco de não dar certo (que existe em qualquer negócio).

O sentimento ao criar algo do zero e esse algo ser a primeira Startup do Grupo Águia Branca é inexplicável. Mas foi justamente esse sentimento que trouxe as pessoas certas. Jéssica Chieppe foi uma das pessoas que chegou para completar o grupo (que até então eram: Leonardo Ballestrassi, Neroilde Gomes e Marcos Uvo).
A operação e a tecnologia precisaram andar lado a lado, todos os dias, 24h por dia, para entender todos os problemas que o cliente poderia ter ao utilizar nosso serviço. Localização e precificação eram as maiores dificuldades.

A primeira startup do Grupo Águia Branca teve um peso muito grande e Jéssica, como liderança, contribuiu com a nossa trajetória. A família estava representada em um negócio completamente diferente de qualquer outro já criado. Pense como deve ser sair de uma estrutura sólida, cheia de processos bem definidos há mais de 40 anos. Essa emoção moveu muitas histórias e trouxe mais peso ao projeto, que já era realidade.
Fazendo um panorama geral, o V1 era um time enxuto, estruturando uma empresa de mobilidade, com nenhuma base, apenas o projeto 100% desenhado (o que não quer dizer que estava completo) para atender empresas da Grande Vitória.

Enquanto nossos parceiros (empresas do Grupo Águia Branca)experimentaram a excelência de um atendimento padrão, seus feedbacks nos ajudaram a realizar melhorias. E podemos dizer que é disso que o V1 é formado. De mudanças constantes para nos adequar ao que o público quer e precisa.
Quando se pensava que estava tudo certo, chegava o retorno deum cliente com um novo problema. Mais diagnósticos, mais mudanças, mais incertezas. Aparentemente é frustrante, porque nossos colaboradores não sentem nunca que finalizaram o app, mas é uma possibilidade encantadora, porque a melhoria contínua.

E essa é, de fato, a tradução de tudo que vivemos para construir oV1. Pessoas engajadas para fazer acontecer. E não é só de incerteza que se cria uma startup. Também é preciso ser possível escalar, com o menor recurso possível.
A identidade inovadora do V1 combina com o tal do “KAIZEN”. A metodologia de melhoria contínua garante que estejamos sempre em busca de melhores resultados nos processos. Quando todos trabalham em prol de um mesmo objetivo, as mudanças frequentes nos processos são mais compreendidas. São, inclusive, desejadas.

E esse foi nosso processo, durante bastante tempo. Precisávamos investir muito, porque nosso negócio depende de bens de alto custo, além de um volume alto de contratação em regime CLT, o que traria mais investimento ainda. Isso porque todo negócio do Grupo Águia Branca preza pela qualidade e excelência no atendimento. Esse era um valor inegociável.
2018 foi ano de busca por melhores formas de desenvolver o negócio, torná-lo lucrativo e escalável. E logo no início do ano, Nagila Isa chegou ao time para lidar com todas as questões burocráticas no setor administrativo, pronta para todos os desafios. O

caminho que trilhamos nos mostrou que era preciso tomar responsabilidade sobre os processos. Era preciso abraçar o sistema para entender os resultados e acelerar nas resoluções.
Da mesma forma, Karla Betzel chegou ao V1. Atuando no setor financeiro e trazendo mais visão aos resultados financeiros como um todo. Até porque, podemos dizer, o ano de 2017 foi um período de teste e até aquele momento não era tão importante mensurar detalhadamente as finanças. 2018 foi o ano de tornar o sonho realidade.

A mínima estrutura necessária para colocar os carros nas ruas. Esse poderia ser nosso slogan(internamente) em 2017. E essa filosofia foi rompida drasticamente em 2018. Se você perguntar entre os nomes citados, vai ouvir a mesma resposta: “Entrei sem estrutura, sem certezas, sem noção do trabalho. Abracei o desafio e construí junto com o time”.
Aparentemente já contamos muita história, mas isso é só o início. E para esse início, ainda conseguimos citar nomes. Ao decorrer da nossa trajetória, não será possível contar de todos os envolvidos.

Abraçar o desafio trouxe o sentimento de pertencimento ao grupo, que crescia a cada dia e se mostrava essencial. Cada nova contratação nos fazia crescer exponencialmente. Como startup, como negócio, como profissional.
Falando em profissionais, precisamos criar um capítulo à parte para falar dos nossos motoristas. Eles foram e ainda são a engrenagem que movimenta a marca. A contratação de motoristas era bastante simples, o padrão Vix de excelência.

É sempre muito bom ter boas referências ao nosso lado. Os processos eram realizados pelo time de Recrutamento e Seleção da Vix e atendiam todas as nossas necessidades. Motoristas profissionais se encaixavam perfeitamente ao padrão V1 de qualidade.
Recebemos elogios atrás de elogios. Do atendimento excelente, da simpatia, do carisma, da educação dos nossos motoristas. Além da elegância e profissionalismo ao lidar com as mais diversas situações.

Um diferencial foi o “5 Passos do V1”. Como esquecer aquele atendimento em que todos os motoristas abriam a porta para embarque e desembarque do passageiro, lembravam da importância do uso do cinto de segurança, confirmavam a rota de viagem e perguntavam sobre o gosto pela temperatura do ar condicionado e estação de rádio?
Um marco importantíssimo foi a primeira contratação de motorista do V1. Fábio dos Santos. Você vai ouvir mais sobre ele. CNH D, treinamento para transporte de passageiros, experiência anterior. Requisitos básicos para o profissional Vix. Abraçamos o padrão e seguimos.

Agora é vender

Tudo muito bom. Mas…. O negócio não se pagava. É nessa hora que a inovação acontece. Desafio é nosso sobrenome. Os apaixonados pelo V1 e o time de colaboradores precisavam pensar em uma solução.

Sabendo que o V1 nunca estaria redondo, nossos padrões de qualidade buscavam a excelência. E era isso que o Time Comercial passou a vender. Haja solado de sapato para bater de porta em porta nas empresas e indústrias, vendendo um projeto que prometia entregar algo inédito.
Em pleno 2018, nossas melhores vendas foram através de contato pessoal, ao visitar empresas, associações, organizações e outros negócios. Pode não ser exagero falar que nosso comercial mais forte era através de relacionamento e indicação. E isso é bastante compreensível, porque o capixaba tem a fama de ser desconfiado.

E alcançamos ótimos resultados. Mesmo assim, não era suficiente para pagar tanto investimento. Carros zero km, confortáveis e espaçosos, contratação de motoristas, arcando com combustível, revisões, lavagem e tudo mais que envolve o sucesso do transporte por aplicativo.

Pessoas certas nos lugares certos

A mente aberta para aprender é o que transforma. Podemos começar assim. O encontro casual de Leonardo Ballestrassi e Felipe Lomeu trouxe um dos maiores parceiros ao V1.Iniciando a Tegrus (empresa de soluções multidisciplinares em alta performance), Felipe foi apresentado ao V1 como negócio.

Leo abriu o jogo, foi bastante transparente, e apresentou o negócio como um todo, para receber uma opinião profissional. Com um diagnóstico nada positivo, Lomeu apresentou possíveis riscos e falhas que poderiam acabar com o negócio. Muitos poderiam se bloquear e nem querer mais apresentar o V1.

Entretanto, os defeitos encontrados por Lomeu colocaram uma pulga atrás da orelha de Leonardo, que em poucos dias fez contato para buscar os porquês de tanta insatisfação com o projeto em desenvolvimento.

A Tegrus estava dando seus primeiros passos, mas com grandes nomes, propósitos e conhecimento. Felipe Lomeu e Rodrigo Missagia avaliaram o V1 por completo e abraçaram a missão de fazer o negócio faturar 10 vezes mais em apenas 6 meses.
Uma empresa B2B, com mais de 40 anos no mercado, como a Vix, não investia tanto em marketing, então esse não foi um apoio que tivemos internamente. Esse encontro providencial trouxe as pessoas certas, no momento certo.

Cerca de 17 motoristas trabalhando em horário administrativo, para empresas que tinham seus funcionários indisponíveis por pelo menos 7 horas úteis = Ociosidade.

Como combater essa ociosidade? Expandindo os horizontes do mercado.
Funcionários que andavam de V1 já se mostravam dispostos a pagar para que transportássemos filhos, esposas, pais e eles próprios fora do horário de trabalho. Para aniversários, bares, médicos e outras necessidades.

Ainda não tínhamos um setor de Marketing elaborado, mas fomos apoiados por Felipe Costa, da Comunicação da Vix Logística, que contribuiu para desenvolver nossa marca e, por consequência, facilitar nossas vendas.
A excelência já existia no atendimento, com motoristas altamente qualificados. O que poderia ser diferente de tudo que já existia no mercado? Os detalhes. Pelo padrão que oferecíamos, já não existiam concorrentes diretos.

Que tal aumentar a régua com guarda-chuvas para embarque e desembarque e as famosas balinhas doV1? Pode parecer pouco, mas fez uma diferença gigantesca. Faz parte da nossa identidade e significa muito para nossos clientes mais antigos. Mas vamos voltar ao assunto marketing e vendas.
Já ultrapassamos a fase de prototipação. Com muitos passos dados e atuando com constantes melhorias, nosso maior recurso eram os feedbacks dos nossos clientes. A operação estava pronta para oferecer o serviço à toda Grande Vitória, mas o V1 precisava se comunicar com essas pessoas, mostrar ao nosso público que eles tinham a necessidade de usar o V1 como transporte por app.

Voltando à missão Tegrus, não foi fácil vender a proposta para a diretoria (que participava ativamente das decisões do V1, até porque o investimento até esse momento era altíssimo).

Foram necessários 2 meses de negociação, apresentando números e projeções, para que as portas fossem abertas e a consultoria fosse autorizada.
Consultoria é um eufemismo fortíssimo. Lomeu e Missagia abraçaram o V1 como nenhum outro projeto. Respiraram o negócio 24h por dia, estudando todos os cenários e possibilidades, compreendendo o mercado, os concorrentes, as tendências e o futuro.

Foram muitos meses de prejuízos, aprendendo esse novo formato de negócio que era inédito em todo Grupo Águia Branca. A missão dedicou-se a estruturar, automatizar, transformar e reverter os resultados do V1.
Atender Pessoa Física, entendendo os perfis ideais de usuários, comunicar com esse público, criando bancos dedados estratégicos, onde as ações se baseavam nos fatos e nas projeções.

Não pensem que esse apoio foi um investimento altíssimo, como a operação recebia. Marketing e performance eram temas novos e ainda pouco explorados na Vix. A incerteza do retorno fez com que os recursos fossem mínimos.
Aquela paixão, que fazia os funcionários acreditarem no projeto e se dedicarem 110%, chegou ao coração da Tegrus, que fez com que a dedicação fosse mil vezes maior do que o orçamento aprovado.

Nessa fase, além da vista de B.I e mapas de calor das demandas, os meninos atuaram em entrevistas qualitativas com nossos clientes. Eles contribuíram muito para a compreensão de quem eram os nossos clientes e quais eram seus hábitos de consumo.
Lomeu e Missagia viveram o V1 como um todo, acompanhando os mapas de atendimento, indicando transformações no app e atuando na comunicação através de pushs no app. Em 7 meses (não em 6), o V1teve seu faturamento aumentado em 11 vezes.

Podemos dizer que, ao nosso lado, estavam profissionais apaixonados pelo desafio e sonhando em ver o V1 tomar forma, e se tornar o negócio de sucesso que nasceu para ser.
Além de um Time (enxuto) dedicado e parceiros fiéis (Globalsys e Tegrus), também contamos com o grande apoio de Kaumer Chieppe, o maior investidor de todoV1. Esse apoio foi fundamental para chegarmos onde estamos hoje.

Quando falamos em investidor, vamos muito além das questões financeiras. A cada reunião de diretoria, os gestores do V1 eram sabatinados, em busca de respostas positivas quanto ao retorno financeiro e sucesso do V1.
Os números não eram tão otimistas, mas a proposta e as pessoas envolvidas garantiriam o sucesso em algum tempo. Kaumer,
firme, mas paciente, acreditou nas promessas e projeções. Mais do que isso, ele abriu os braços e permitiu que fossemos além para crescer.

A paixão se fortalecia a cada ligação de amigos, encantados com o nível do atendimento, a cada gestor que se impressiona com a estrutura e os alcances do projeto, além das altas expectativas de expansão de um negócio a nível nacional.
Na medida em que a atenção pelo marketing aumentava, também se investia no setor comercial. Gilberto Rosa (o Giba) chegou no time para gerenciar o V1Viagem. Outros vendedores também foram contratados ao longo do ano, para alcançar um número maior de empresas (até porque ainda não podíamos deixar as vendas 100% por conta da internet e dos algoritmos).

O peso de novas contratações, tão relevantes para a gestão do negócio, foi notória. A máxima de que precisamos investir para ter bons resultados é mais que verdade. É uma necessidade. Principalmente quando a proposta é factível, muito possível e provável de acontecer.

Experiência no mercado, bom relacionamento, sangue nos olhos para fazer acontecer e acreditando muito no V1. Foi assim que Giba contagiou a equipe e deu mais fôlego para o comercial.
O caminho do V1 foi trilhado para o sucesso, mesmo quando apresentamos resultados não tão positivos. Podemos dizer que a visão empreendedora e a paixão pelo V1 de Kaumer Chieppe fez com que sempre conseguíssemos os insumos necessários para desenvolver cada área.

Em reuniões de diretoria, Leonardo era bastante questionado quanto ao desempenho do V1 e as projeções dos resultados. Quando vamos virar o jogo? Quando será possível dar o próximo passo?

Mês após mês, Léo travava acordos com a diretoria para manter os investimentos no V1 e trazia mais recursos para alcançarmos o tão sonhado resultado positivo. E mais uma vez chegou gente para seguira missão
Atender Pessoa Física, entendendo os perfis ideaisde usuários, comunicar com esse público, criandobancos de dados estratégicos, onde as ações sebaseavam nos fatos e nas projeções.

Não pensem que esse apoio foi um investimento altíssimo, como a operação recebia. Marketing e performance eram temas novos e ainda pouco explorados na Vix. A incerteza do retorno fez com que os recursos fossem mínimos.
Raphael Frechiani chegou no V1 através da Vix. 100%dedicado ao V1, mas atuando do lado de lá. Precisávamos de alguém com experiência para lidar com nossas inadimplências. A pouca experiência com pessoa física trouxe alguns sustos ao V1. E Raphael contribuiu com a visão para gaps que não enxergávamos antes.

Vocês não fazem ideia das possibilidades de erro que existe um processo de cobrança. Infelizmente não vai ser com agente que vocês vão saber. Só podemos dizer que o desafio crescia na medida que dávamos mais atenção aos detalhes.
Esse desafio foi crescendo mais e mais, tornando-se, ao longo dos dias, uma área dedicada. Novas regras, novas barreiras, novos fornecedores e novas dores de cabeça. É impressionante como é possível nascer novos problemas em tão pouco tempo. E isso foi essencial para o nosso crescimento.

Quando nos voltamos para o problema e focamos na solução, demonstramos maior maturidade e força para seguir. Levamos isso para toda vida do V1. Enquanto houver problema, há melhoria. Profissionais inconformados fortalecem o negócio, não deixando que ele fique na inércia.

Para nós, a inércia é o pior lugar possível. E 2018 foi tudo, menos inerte para nossa história.

Um ano de V1 e um novo serviço em nosso portfólio

Esse é o momento do V1 Aluguel de Carros. Já chegamos com um spoiler. Nascemos para crescer, então nada mais justo que, após alguns meses de estruturação do V1 Viagem, surgisse um novo serviço que tivesse tudo a ver com a gente.

A Vix Logística já tinha uma locadora de carros no estilo Fast Rental. Inclusive sua operação era bem pertinho da matriz. De Fevereiro a Julho, a locadora passou por algumas reestruturações e deixou de oferecer o modelo de serviço atual. Aqui começa a missão de adequá-la para atender o público V1.
Esse processo não seria apenas uma migração, porque o modelo padrão não fazia parte do espírito de ousadia e inovação do V1. Foi então que surgiu a proposta de oferecer o serviço de forma 100% digital. Tudo pelo app. Desde o cadastro até a abertura dos carros.

Tecnologia Vix + time V1 na Globalsys se dedicaram a fazer a ideia se tornar realidade. Você já deve ter percebido que o processo de inovação de uma startup é mais acelerado, e com o aluguel de carros não foi diferente.
Pouco tempo para ajustar o sistema. Códigos e mais códigos, pesquisas e mais pesquisas. Pronto! O mínimo para ir às ruas estava pronto. O aprendizado vem com a experiência e foi exatamente assim que aconteceu. Colocamos o app nas ruas e dia após dia trabalhamos em melhoria.

Na época, Thaís Augusta já era gestora da locadora da Vix e foi o nome citado para desenvolver as regras comerciais e tomar conta do novo negócio, juntamente com Anderson Brandão, que cuidou das regras operacionais. Disruptivo e inédito no Espírito Santo, o serviço precisava de um esquadrão para cuidar de tudo e segurar as barras
Nem só de flores se escreve a história do V1. Inclusive, se colocar na ponta do lápis…. E é disso que temos muito orgulho. Os espinhos nos moldaram. As melhorias contínuas para atender as necessidades do cliente e oferecer maior segurança e eficiência operacional se tornaram a regra. Sempre tem o que melhorar.

Oficialmente, começamos com 4 estações na Grande Vitória e um faturamento de cerca de R$160 mil no app e R$170 mil no atendimento PJ. Com o marketing um pouco mais estruturado, na gestão de Vinícius, investimos em maior divulgação do serviço, através de parcerias, propagandas e promoções. Esse momento foi histórico para o V1.
O amado Cupom de Desconto foi criado. Tanto para ajudar na venda dos serviços, quanto para atrair atenção para a marca em eventos corporativos e patrocinados. Foram feitas diversas parcerias com empresas, onde gerávamos códigos promocionais exclusivos para cada marca e desenvolvemos a campanha dos Embaixadores do V1. Quem nunca ouviu falar de GIBA, KARLA, UVO?

Os resultados ao final do dia eram otimistas mas não pagavam nossas contas. Mês após mês fechando no vermelho. O comercial foi fortalecido, com mais profissionais e maior acompanhamento do Marketing.

E o V1 Viagem?

Ainda estávamos em um período probatório, com altos e baixos, mas com grande aceitação no mercado. Era questão de tempo para decolar. Encontramos a veia do negócio. Operação funcionando a todo vapor e precisando de novas soluções para reduzir os gastos e aumentar a receita.

A modalidade de contratação intermitente foi apresentada pela Vix como uma possível solução para nossos períodos de maior demanda. Escalas foram projetadas e o período de contratação começou.
Ao longo dos anos, foram contratados centenas de motoristas neste regime. O formato garantia que, através de aceite de convocação, teríamos motoristas “extras” à disposição dos nossos clientes.
(tabela: Contratações por ano)
2019 - 390 motoristas intermitentes
2020 - 223 motoristas intermitentes
2021 - 438 motoristas intermitentes
2022 - 51 motoristas intermitentes
2023 - 50 motoristas intermitentes
Essas novas contratações trouxeram uma grande mudança no sistema V1 de gestão de motoristas. Na parte administrativa, foi necessário criar cartões de ponto para acompanhar a rotina dos motoristas. Na parte de qualidade, foi criada a Escola de Capacitação do V1, oferecendo aos candidatos um período de treinamento profissional, com direcionamento para a excelência no atendimento, seguindo o padrão V1 de excelência.

Uma das representantes do surgimento da Escola de Capacitação foi Rafaela Muniz, Analista de RH da Vix, nossa eterna parceira. O grande apoio da Escola aconteceu após estudos (ainda em 2018) sobre como atender a demanda do V1 Viagem em períodos de maior demanda.
Horários de pico, finais de semana, dias de evento. Todos eles foram considerados, mas quando se trata de pessoa física, não há previsibilidade que garanta 100% do atendimento. E a categoria de intermitência trazia consigo certa maleabilidade para convocação de mais ou menos motoristas nesses períodos. A contratação era necessária, isso é um fato. Mas o estudo trouxe a condição de contratar sem aumentar a ociosidade operacional em períodos de menor demanda.

O projeto da Escola de Capacitação surgiu como uma oportunidade de oferecer renda extra a pessoas que se interessassem. Por mais atraente que uma empresa do Grupo Águia Branca fosse, não havia motoristas profissionais que se interessassem em trabalhar apenas quando convocados. E a capacitação permitiu que outros perfis de motoristas se qualificassem para atender o padrão V1 de qualidade, além de ganharem uma nova oportunidade no mercado de trabalho

Mais motoristas, mais carros, mais funcionários. O crescimento foi exponencial. Isso tudo porque tivemos total apoio da Vix e da diretoria. Em busca de melhor atender os clientes, este processo de crescimento foi fundamental para entendermos nossas delimitações. Para alcançarmos maiores resultados, não seria possível ter tudo.

A grande missão operacional foi, é e sempre será: Reduzir a ociosidade dos motoristas e regular o estresse da demanda reprimida. A primeira Escola de Capacitação aconteceu em fevereiro de 2019, contratando 20 novos motoristas intermitentes e trouxe ótimos resultados para o V1.
Curiosidade: A turma 7 teve o maior número de alunos. No total, 197 motoristas se formaram.
Mais pra frente vocês vão conhecer mais uma solução para essa missão. A contratação de motoristas em regime parcial. Para finalizarmos essa etapa de missões em 2019, apareceu mais uma necessidade do cliente PJ. Replicar parte da nossa operação para atender a demanda em Macaé - RJ.

O que funcionou no ES foi replicado no RJ. Bastante simples. O desafio (palavra frequente em nossa história) foi a contratação em outra região, buscando um perfil diferente e nunca visto na região.

Pandemia, investimentos e experimentações

Com o V1 Aluguel de Carros e o V1 Viagem se posicionando bem no mercado da Grande Vitória, as expectativas eram de estabilidade e maiores investimentos. Mas ninguém contava com uma pandemia mundial, que mudaria todo curso da história, inclusive para a gente.

Nossos clientes usavam o V1 para trabalhar, passear, viajar e aproveitar bons momentos pelo Espírito Santo. Com um lockdown a caminho, fomos forçados a pensar e repensar em todo negócio. O número de locações diminuía, a quantidade de viagens reduzia e o futuro estava cada vez mais incerto.
Mas quando lidamos com inovação, todos os momentos são de aprendizado. E os primeiros meses de 2020 trouxe isso. Mais empatia, mais cuidado com o próximo, mais atenção com os sinais do corpo.

A tristeza abalou bastante nossas estruturas. O lado racional dos gestores precisou segurar as pontas para garantir o mínimo de estabilidade para aqueles que seguiam com a gente. E foi assim que adaptamos nossos serviços para atender as necessidades do cenário em que vivíamos.
Negócios essenciais precisavam continuar operando. E a mobilidade é parte fundamental para continuar movendo pessoas essenciais. Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, administrativos da área de saúde, da Grande Vitória se moveram de V1 ao longo dos meses.

Iniciamos diversos procedimentos de segurança, tanto de higienização dos carros quanto de proteção dos nossos motoristas e clientes. O momento exigiu muito mais cuidado, flexibilidade e resiliência de todo nosso Time. Mais do que nunca, foi necessário nos unirmos (não fisicamente).
O Rent a Car passou a oferecer uma nova proposta de serviço, onde dedicamos uma frota com motoristas dedicados a uma grande empresa, tanto no Espírito Santo quanto em Minas Gerais. A indústria não podia parar e a segurança era a maior preocupação.

Momentos inéditos exigem medidas inéditas. E quem trabalha com solução, basta surgir um problema para girar toda engrenagem.


A partir daí, passamos a oferecer novos serviços para a pessoa jurídica, garantindo segurança e qualidade. Serviços que funcionam até hoje e que derivaram novas opções de mobilidade para os clientes V1. Com o slogan “se a sua empresa precisa, o V1 resolve”, os caminhos para atender a pessoa jurídica se fortaleceram.
Com o fortalecimento da relação com o PJ, alcançamos o tão sonhado Break Even Point. Saímos do prejuízo e passamos a trabalhar com lucros e resultados. Infelizmente não existia clima para comemorações. O ano de 2020 foi repleto de desafios e ajustes para garantir a proteção de todas as vidas.

Segurança em primeiro lugar, esse é um lema de todo Grupo Águia Branca. Não existe nada que seja mais importante que a vida, e esse também é um valor inegociável. Para poder oferecer um serviço de alta qualidade e com toda segurança, estudos foram feitos, e acordos foram firmados para que possamos seguir protocolos altamente rigorosos e atender a necessidade das empresas.
A chamada Operação Covid atuou em Minas Gerais e no Espírito Santo, adaptando veículos, formato de atendimento e procedimentos internos. Podemos dizer que o resultado foi um sucesso. Temos muito orgulho em ter realizado essa missão, apoiando e sendo responsáveis pela continuidade do funcionamento de indústrias, tão essenciais para o desenvolvimento da região.

Precisamos crescer.
Sempre crescer

Um negócio inovador precisa de constantes inovações. E 2020 foi o ano de pensar em um novo produto que oferecesse mais uma solução em mobilidade que estava chegando com força total no Brasil, a Assinatura de Carros.

Com visão estratégica e tendo como base o cenário automotivo internacional, a demanda que chegou ao V1 foi que criasse o modelo de negócio para acompanhar o mercado. Marcas brasileiras já iniciavam com a proposta de aluguel por um período maior e adequando a algumas especificações de uma assinatura.
Missão dada é missão cumprida no V1. Ao longo do ano de 2020, foi desenvolvido todo escopo do serviço de carro por assinatura e Carolina Milanez entrou no Time para oficializar o nascimento do novo produto: O V1 Assinatura.

Oferecer serviços de qualidade e excelência é o nosso padrão, e essa sempre foi a meta. Entretanto, como todo novo negócio no V1, a prototipação é uma etapa fundamental, que faz com que a criação seja mais rápida e as melhorias sejam constantes.
“Criar rápido para errar rápido e melhorar rápido. E se der errado, encerrar rápido para reduzir prejuízos”. Essa é a fala de Raphael Sbardelotti, gerente de Tecnologia e Inovação da Vix. É um mantra seguido pelo nosso Time, que faz todo sentido quando falamos em inovação.

A proposta era bastante simples, oferecer um serviço de assinatura, como vários outros, só que de mobilidade. O processo de definição das regras de negócio foi minucioso e mesmo assim precisou de adaptações. (Um spoiler, até o momento, tivemos 5 edições do manual do serviço).
Em dezembro de 2020 aconteceu a primeira assinatura. Nosso cliente e parceiro Ramon assinou seu primeiro carro e foi termômetro do nosso atendimento. Ele e todos os clientes seguiram contribuindo muito com feedbacks constantes, apontando o que estava dando certo e o que era negativo.

Como o objetivo de qualquer negócio é satisfazer o cliente, todas as iniciativas seguintes foram norteadas pelos nossos consumidores. O “apontar de dedo” é fundamental para mostrar possibilidades de melhorias.
Neste final de ano, outras duas assinaturas foram fechadas. Dessa vez, para pessoas próximas da Vix. O processo ainda era novo e esse período de “vendas” manuais trouxeram muito aprendizado.

Ainda não existia um sistema para efetivar as vendas. Não existia um processo definido, menos ainda um software que organizasse os leads. Nem existiam leads nessa fase inicial. O maior desafio foi desenvolver um serviço que era bastante recente no Brasil. Tudo que existia ainda estava em fase de amadurecimento. Não havia uma referência, um benchmarking que trouxesse maior segurança.
E é de desafios assim que a gente gosta. Vamos arriscar. Errar rápido para melhorar rápido.

Chegou a hora de crescer

Se o serviço é bom, por que não levar para outras regiões? Com esse pensamento, a diretoria incentivou o V1 a buscar novos lugares para expandir. As incertezas vão continuar surgindo, mas todo processo de inovação precisa de mais ação que anotação.

Já chegamos em um cenário estável, apresentando novos serviços ao mercado capixaba, recebendo ótimos feedbacks e atuando diretamente na necessidade do nosso público. 2021 foi um ano que nos possibilitou ousar.
Foi feito um estudo de expansão, avaliando as maiores capitais do Brasil, buscando os melhores cenários para aplicar o V1 como um todo. Vinícius Carneiro, gerente de Marketing, esteve à frente do estudo e trouxe à diretoria os principais nomes para atuação do V1.

Curitiba foi um dos nomes que mais brilhou. Com números proporcionais aos do Espírito Santo, um público altamente rigoroso e uma característica propícia ao sucesso do V1: Top 3 cidades mais inteligentes, tecnológicas e inovadoras do Brasil. Além disso, a capital do Paraná é referência em mobilidade urbana no Brasil.
Como tudo no V1, o processo de decisão foi rápido e a implantação aconteceu em um curto tempo. Infelizmente não foi possível levar o V1 Viagem para o Paraná, ainda não. V1 Assinatura e Aluguel de Carros chegaram com tudo em novembro de 2021.

Para manter o padrão V1, foram necessários meses de imersão dos gestores, se dedicando para contratar os profissionais ideais e atuar nos lugares estratégicos, aprendendo as particularidades dos curitibanos e adaptando os processos para outro Estado.

Hora de arrumara casa

O crescimento exponencial traz certo caos aos negócios. E não estamos reclamando. Longe disso. Esse foi um dos problemas que tivemos prazer em resolver.

V1 Viagem já estabelecido na Grande Vitória, atendendo PF e PJ com sucesso, além de uma base em Macaé-RJ para comportar um contrato que confia na qualidade V1. Os novos colaboradores não fazem nem ideia de como eram as primeiras viagens. O passado de ter motoristas passando horas sem nenhum chamado no app não passa nem perto do que aconteceu em 2022.
Recuperados da pandemia, 2022 trouxe muita alegria para o serviço de transporte por aplicativos. A demanda cresceu tanto que foi necessário aderir um novo formato de contratação. Intermitentes e fixos não davam conta dos chamados em horários de pico. Nesse momento chegaram os motoristas. O contrato fixo, com uma carga horária bastante reduzida, para atender apenas os períodos mais movimentados.

Operação e gestão se reuniram para buscar uma solução que atendesse o público e não onerasse tanto, até porque oferecer um serviço do nível do V1 Viagem é um investimento altíssimo e precisa ser bastante equilibrado para não fechar no negativo (como aconteceu no início).
Mais uma possibilidade para reduzir a demanda reprimida foi criada: o regime parcial para os motoristas. Novas contratações foram feitas e, desta forma, garantimos maior disponibilidade. Em 2022, contratamos 34 novos profissionais nesse regime e em 2023 já se foram 138 novos motoristas para atender o pico operacional.

O V1 Aluguel de Carros abraçou outras soluções em mobilidade, passando a oferecer uma cartela mais ampla de serviços, atendendo de forma mais completa empresas parceiras. E essa é uma história muito legal para contarmos.
Está em nosso DNA oferecer as soluções ideais para os problemas dos nossos clientes. Seja qual for, se o problema é mobilidade urbana, nós conseguimos resolver.

Direcionamento geral: Foco no ROIC

Oficialmente, completamos 5 anos de idade. Cinco é um número bastante marcante, assim como o que temos para contar. Neste marco, podemos contar sobre a inauguração do ambiente de trabalho 100% V1.

Enquanto projeto, não era possível investir em um espaço físico. Quem sabe o futuro que terá? Mas todos esses anos provaram que merecemos muito mais que um container. Os anos anteriores tinham outras prioridades. Já havíamos conquistado muito e precisamos manter esse padrão de evolução.
Agora, com mais de 100 funcionários administrativos e 300 motoristas, encontramos o momento e a oportunidade certa para investir no V1 além do app. Nossa “casa” passou por uma reforma geral, passando a comportar boa parte do Time, reunindo em um só local, a base do crescimento exponencial, que já se espera de nós.

O ano de 2023 está sendo repleto de novidades. 2022 foi essencial para percebermos várias necessidades e conseguirmos atuar com maior assertividade neste ano. Tivemos algumas mudanças estratégicas, além de um movimento organizacional direcionado para o aumento da eficiência e produtividade, almejando assim alcançar o ROIC(Retorno Sobre Capital Investido).
Esse ano está funcionando como o desenvolvimento estratégico, ampliando esforços operacionais e táticos para proporcionar maior eficiência produtiva. Empresas nascem para dar lucro. Essa é a premissa de todos os investimentos. Para isso, trabalho árduo, inteligência de dados e mercado, e, é claro, bons resultados.

E sempre foi nossa missão, trazer lucro, expandir os negócios, mantendo o alto padrão de excelência, qualidade e segurança do Grupo Águia Branca. Agora seguimos acompanhando as ambições de nossos investidores, focando todo e qualquer processo para atingir o melhor ROIC.
Por incrível que pareça, agora é a fase em que podemos dizer que o Projeto 5 deu certo. O V1 trouxe resultados e se mostrou viável. E são esses resultados que nos trazem maior responsabilidade. Agora é hora de crescer e focar nas ações necessárias para melhorar o faturamento, a operacionalização e o fortalecimento da marca nos Estados em que atuamos.

Os setores foram mapeados e as metas reestruturadas. Esse foi um passo fundamental para apresentar ao Grupo. Estamos começando a caminhar com nossas próprias pernas. E o futuro será muito maior.
Em pouco tempo, o termo ROIC entrou na mente de todo Time. Kaumer Chieppe divide um pensamento em relação ao V1: “Em toda história, nunca tivemos tranquilidade com o V1. Houveram alguns intervalos, mas o negócio é oscilante”. Verdade seja dita, é esse agito que movimenta o negócio. E o ROIC foi uma forma de tangibilizar a evolução da Startup.

Ao longo do ano, teremos “turbulências”, mas são elas que direcionam nossos esforços para alcançarmos os desejados resultados ao longo dos meses. Ainda temos 5 anos, dependemos de algumas variáveis da Vix e do próprio Grupo, mas as projeções são otimistas.
O que vocês podem ter certeza é que vamos crescer. O V1 foi feito para crescer. E quando falamos dos próximos 5 anos, as expectativas são altas.

A marca

Para ser potência, é preciso enxergar longe e não pensar em desistir. E é justamente isso que significa V1.

No mundo da aviação, V1 é a máxima velocidade que o avião chega, ainda no chão, antes de decolar. É a chamada Velocidade de Decisão. Neste momento, o piloto enxerga os quase 12 mil pés que ele deve alcançar e não dá mais para voltar atrás.

A proposta ambiciosa de ser o primeiro aplicativo de transporte do Grupo Águia Branca faz jus ao nome que temos.

Disrupção. Inovação. Ousadia.

Gianfranco Beting, mais conhecido como Panda, foi a mente por trás da marca. Ele traduziu tudo que éramos, somos e seremos, em apenas duas letras. Ele esteve ao nosso lado por um bom tempo, contribuindo muito para a implementação da nossa marca no mercado capixaba.
Antes de tudo, éramos Projeto 5. E esse nome é muito significativo. Foram dezenas de propostas de nomes. Alguns nomes que traduziam o serviço, mas não nossa identidade. Outros que traziam muito significado, mas pouco feat com o projeto.

A marca foi criada ao longo do desenvolvimento da estrutura, dos processos e do próprio App. Assim como todas as outras áreas do V1, a marca foi tomando forma e se adequando à nossa identidade.

E nasceu.